segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ENTREGA DE CERTIFICADOS

O Núcleo de tecnologia Educacional promoveu a entrega de certificados a  professores, Agentes Administrativos, Auxiliar de Serviços Gerais e Gestores que participaram dos cursos   Introdução a Educação Digital e Gestão de Mídias.

Estiveram presentes a Professora Marina Moreira Costa, Diretora Regional de Educação de Bacabal, formadores do NTE e cinquenta servidores de Escolas do município de Bacabal que compõem a Unidade Regional de Educação, tendo como Gestor o Sr. Pedro Neto da Silva.

Na oportunidade o Professor Wellington, que participa do curso Ensinando e Aprendendo com as TIC’s na modalidade EAD, fez uma demonstração de como utilizar o computador e o laboratório da escola como ferramenta para implementar as aulas. Em seguida ocorreu a entrega de certificados aos presentes e ao final foi servido um lanche.

 

Curso interessante para o professor conhecer um pouco mais sobre o Linux


:::CURSO LINUX EDUCACIONAL:::


Atenção professores!
Conheçam o mais novo lançamento do MEC: curso  online LINUX EDUCACIONAL em uma linguagem simples e atrativa! Temos certeza que vocês vão amar!!!
Para ter acesso ao curso , clique aqui.
Para mais informações acesse: http://steseduc.blogspot.com 

Durma com essa! Senado tem 488 pessoas para cuidar de 88 carros

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e senador de primeiro mandato, Eunício Oliveira (PMDB-CE) está espantado com as ineficiências e morosidades da Câmara Alta.
Por exemplo: descobriu que existem quase 400 servidores só para tomar conta de 88 carros de senadores, sem contar com os motoristas. É o sonho de todo flanelinha da Esplanada dos Ministérios.
Por essas e outras Eunício criou e pediu pressa  nos trabalhos da Sub-comissão da Reforma Administrativa do Senado, integrada por cinco senadores e para a qual já designou o presidente, o senador Vital do Rego (PMDB-PB).

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ENTREGA DE CERTIFICADOS A PROFESSORES E GESTORES

O NTE promoverá neste sábado: 26/02  das 08 às 12h a entrega dos certificados para os professores que concluíram o curso INTRODUÇAO A EDUCAÇAO DIGITAL e para os gestores que concluíram o curso GESTAO DE MIDIAS.
Local: C E Presidente Jose Sarney - Rua Clores Miranda S/N.
Para mais informaçoes procure os formadores do NTE.
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

David Buckingham fala sobre Educação para as mídias

Para o especialista britânico, em vez de denunciar os perigos da TV, videogame e internet, é melhor ajudar a turma a fazer escolhas conscientes

Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@abril.com.br), de Londres, Inglaterra (Fonte: Revista Nova Escola)

David Buckingham. Foto: Rodrigo Ratier

David Buckingham

Não é novidade, mas não deixa de ser chocante: nos países mais urbanizados (o que inclui o Brasil), crianças e jovens veem mais horas de TV do que de aulas. Se somarmos o tempo dedicado a outros meios de comunicação - internet, rádio, revistas e videogames -, o consumo de mídia na infância e adolescência só perde para o período de sono. Por isso, a importância de debater o assunto na escola é evidente. Para muitos professores, essa tarefa resume-se a alertar a turma sobre os perigos: a TV manipula, a publicidade estimula valores vazios, a internet está cheia de predadores sexuais. Pode não ser a melhor saída. "Essa atuação parte do princípio de que as crianças são vítimas passivas da influência dos meios de comunicação, o que não costuma ocorrer", afirma o britânico David Buckingham, diretor do Centro para o Estudo das Crianças, Juventude e Mídia na Universidade de Londres. Autor de 24 livros (apenas um deles publicado no Brasil) e com 30 anos de experiência na docência e na formação, o especialista defende que o trabalho deve estar focado no questionamento e na reflexão para preparar os jovens a fazer escolhas conscientes, tanto como consumidores (interpretando e julgando o que leem e assistem) quanto como produtores de mídia (usando as tecnologias para expressar seus pontos de vista). De seu escritório, em Londres, Buckingham concedeu a NOVA ESCOLA a seguinte entrevista.
Ao discutir mídia na sala de aula, muitos educadores entendem que sua principal missão é denunciar as mensagens nocivas dos meios de comunicação. Essa abordagem é eficaz?
DAVID BUCKINGHAM
Esse tipo de atuação era comum na década de 1970, quando comecei a dar aulas de mídia. Muitos livros traziam a noção de que as crianças eram consumidores passivos e nós deveríamos dotá-las de habilidade crítica para libertá-las das ideias ruins apresentadas pelos meios de comunicação. Com a prática, fui percebendo que essa imagem do professor que carrega uma tocha para iluminar os estudantes, desfazendo a escuridão e a ignorância, tinha muito de fantasia.
Por quê?
BUCKINGHAM
Primeiro porque, como muitas pesquisas mostraram nas últimas décadas, crianças e jovens não aceitam acriticamente qualquer coisa que veem na televisão ou internet. Não estou afirmando que eles sabem tudo: as capacidades de análise se desenvolvem com o tempo e variam conforme as experiências individuais. A segunda razão é que estudantes resistem quando há um adulto apontando o dedo e dizendo "você tem de fazer isso". Podem até jogar o jogo e dizer o que o professor quer ouvir: "Você está certo. E eu sei que a propaganda é ruim e a mídia está cheia de mentiras". O perigo, aí, é conseguir respostas cínicas em vez de críticas.

Como um professor que queira discutir mídia pode iniciar o trabalho?
BUCKINGHAM
Eu começaria investigando o que os estudantes conhecem sobre mídia e como se relacionam com ela. Uma sugestão inicial é apresentar um produto midiático simples, fácil de manusear e familiar às crianças. Um anúncio de TV, por exemplo. Propagandas costumam ter um texto muito rico, que inclui música, linguagem verbal e imagens, são complexas em termos de edição e levantam questões sobre como o público está sendo tratado - se somos encorajados a nos identificar com os personagens ou não, por exemplo. Apresente o anúncio e faça perguntas para reflexão: o que você achou desse anúncio? Gostou? O que fez você ter essa opinião? Em seguida, isole as diferentes partes: mostre só o áudio, depois a imagem sem o som, congele algumas partes e assim por diante. Ouça os alunos sobre o significado do anúncio e leve-os a pensar em quem o criou, para qual público, de que forma ele representa o mundo e se aquilo que está na propaganda corresponde à realidade da turma. Essa abordagem começa com a discussão de impressões subjetivas e vai progressivamente caminhando para algo mais analítico, fazendo os alunos pensarem sobre as características da linguagem publicitária.
Quais as vantagens de privilegiar esse tipo de atividade?
BUCKINGHAM
Você tem uma ideia clara de quais questões atacar. Fiz uma pesquisa com perguntas semelhantes a essas e descobri que crianças de 6 e 7 anos entendem o que é a propaganda, que ela está ali para vender coisas - embora não identifiquem que essa tentativa ocorra por meio do entretenimento - e que, na maioria das vezes, elas não são diretamente influenciadas pelos anúncios. Elas também têm noção de que aquilo foi concebido por um grupo de pessoas com um objetivo particular, mesmo que não saibam como um anúncio é feito, como funciona o mundo das agências de publicidade, que as pessoas pagam para colocar um anúncio na programação de TV etc. Esse conhecimento, o professor pode tornar disponível - desde que, é claro, possua algum tipo de formação na área, o que para mim é essencial.
O que significa, exatamente, ser crítico em relação à mídia?
BUCKINGHAM
Esse é um desses termos difíceis porque, implicitamente, tem uma conotação negativa. Se você diz "não gosto da cor da sua camisa", posso responder: "Acho que você está sendo muito crítico". Não uso a palavra nessa acepção. Para mim, ser crítico é pensar de modo reflexivo. Não apenas pensar algo, mas refletir sobre meus pensamentos, avaliar que elementos me levam a ter as ideias e opiniões que defendo.

Quando se fala sobre o conteúdo da mídia, o debate público se fixa em dois assuntos principais. O primeiro deles é a violência. Há algum estudo que prove que a violência na mídia causa a violência na vida real?
BUCKINGHAM
Há pesquisas, sobretudo nos Estados Unidos, que indicam essa relação. Mas também há muitas ressalvas a esses estudos. Metodologicamente, é problemático colocar a pessoa num lugar isolado, mostrar vídeos com imagens descontextualizadas de violência e então perguntar: "Você se sente violento?" As pessoas assistem a filmes de maneiras muito diferentes na vida real e num laboratório de Psicologia. Outro problema dessas pesquisas é que não se pode estabelecer, com clareza, uma relação causal: é a mídia que gera violência ou é uma disposição à violência que leva a pessoa a procurar conteúdos violentos?
Mas, de fato, parece haver muita agressividade na TV, no cinema e nos videogames.
BUCKINGHAM
As mensagens da mídia são muito mais diversas e complicadas do que isso. Algumas dizem que a violência pode ser necessária, que certos tipos de violência são legítimos, mas outras defendem que ela é ruim, que pessoas ruins cometem violência e assim por diante. Algumas pretendem ser muito realistas, enquanto outras não são feitas para a gente levar a sério: há diferença entre a violência nos telejornais, num filme de Arnold Schwarzenegger ou num desenho de Tom e Jerry. Mesmo assim, boa parte do debate se assenta no pressuposto de que esses tipos de violência são a mesma coisa. É mais cômodo culpar a mídia pela violência do que combater causas como a desigualdade e a facilidade para adquirir uma arma.
Outro assunto que preocupa é o conteúdo sexual. Ele pode levar ao sexo precoce ou inseguro?
BUCKINGHAM
Algumas das vozes mais elevadas dizem que a mídia glamouriza o sexo, que estimula os jovens a ser promíscuos, a ter práticas não seguras, a não valorizar os relacionamentos e, em relação aos meninos, a ser covardes e desrespeitosos com as mulheres. Há alguns anos, fiz uma pesquisa sobre o conteúdo sexual na mídia e, assim como no caso da violência, as mensagens são muito diferentes. Você encontra, sim, o sexo tratado como diversão e a ideia de mulheres - e, mais recentemente, homens - como objeto. Mas também há mensagens de que os relacionamentos são importantes e que são mais do que apenas sexo, bem como alertas para não fazer sexo jovem demais, usar preservativo e ter cuidado com as consequências. Sem contar que os jovens recebem outras mensagens, muitas vezes conflitantes com as dos meios de comunicação: observam o mundo, ouvem os pais, os amigos e, de vez em quando, até os professores. (risos) Precisamos entender o sentido que os jovens constroem com base nessas mensagens potencialmente contraditórias.
Qual é o maior desafio em relação ao uso das mídias e da tecnologia em sala de aula?
BUCKINGHAM
Para mim, o grande problema é que os professores estão usando a tecnologia de modo muito instrumental, apenas como uma ferramenta. Há a crença de que a tecnologia na aula funciona como um pó mágico dos contos de fadas, automaticamente motivando os alunos a aprender apenas por ela já fazer parte da cultura de crianças e jovens. Isso não ocorre, entre outras coisas, porque há uma enorme distância entre o que eles fazem com a tecnologia fora da escola e o que são convidados a fazer dentro dela. Na vida cotidiana, o uso do computador é basicamente para a comunicação e o entretenimento. Mas, em aula, os professores apostam em softwares educacionais, que em geral não atraem a turma. Num jogo de computador para ensinar Matemática, as crianças e os jovens resolvem o mínimo do conteúdo e partem logo para a diversão - e muitas vezes reclamam que o jogo é menos interessante que um "de verdade".

Em tempos de internet, qual é o papel do professor?
BUCKINGHAM
Ele é fundamental para ajudar as crianças a perceber que os conteúdos de qualquer mídia - seja nova, como a internet, seja velha, como a TV e os livros didáticos - não nos trazem o mundo, mas uma versão dele. É perguntar sempre: de quem veio essa informação? Quais são os interesses de quem a divulgou? De que forma ela representa o mundo? É confiável? Como podemos comparar essa informação com outras fontes? Também é preciso pensar em seu design porque muitas vezes é a linguagem visual que nos leva a confiar em determinado dado. Além disso, o docente tem o papel de municiar os estudantes com conhecimentos necessários até mesmo para poder julgar uma informação. Você pode me chamar de fora de moda, mas ainda acredito que existam fatos. (risos) O professor tem de socializá-los. Se não, corremos o risco de, por exemplo, acreditar nos sites que dizem que o Holocausto nunca ocorreu.
A tecnologia pode reduzir a autonomia do professor?
BUCKINGHAM
Há esse risco. Por um lado, a tecnologia apresenta mais caminhos para aprender, permite uma maior personalização do conteúdo e ajuda na comunicação entre educadores, pais e alunos. É o caminho a ser buscado. Por outro lado, algumas experiências concretas têm apontado uma situação diferente.Na Grã-Bretanha, cada vez mais o governo não apenas coloca metas e padrões a serem alcançados mas também diz: "Você vai ensinar assim, num currículo centralizado, de acordo com determinado sistema. Nós proveremos os recursos didáticos e também o plano de aula". Nesse contexto, a tecnologia também pode ser usada como um instrumento de vigilância e de controle. Há potencialmente um grande perigo aí. Trabalhei por bastante tempo com a formação de professores e uma das coisas que está clara é que o bom ensino acontece quando os professores são donos daquilo que eles querem ensinar, quando dominam o conteúdo e sabem por que ele é importante, incentivando os alunos a aprender. E o ensino ruim acontece quando o professor está apenas seguindo uma rotina, uma série de procedimentos. Isso parece Educação, mas não é.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aos Professores de Matemática

Curso Materiais Virtuais Interativos"  para professores de matemática da rede pública na modalidade EAD -  Gratuito
Continuam abertas as inscrições para o curso Materiais Virtuais Interativos" para o Ensino da Matemática na Educação Básica” para o ano de 2011. O curso é destinado a professores de matemática da rede pública. O curso tem  fluxo contínuo de entrada,  mas com conclusão em junho ou novembro de cada ano. O Curso é “gratuito”  e  na modalidade EAD, em ambiente virtual. O certificado será fornecido pela  UNIJUÍ- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
Inscrições pelo site:
http://www.laboratoriodematematica.org/ava/
Para maiores informações acesse o endereço abaixo:

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/oferta4.html

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Professores participando do curso Introdução a Educação Digital



Iniciamos mais uma etapa do Curso Introdução a Educação Digital com professores da Unidade Escolar Juarez Almeida cujo objetivo é:    contribuir  para    a    inclusão    digital    de    profissionais    da    educação,    buscando    familiarizá-los,    motivá-los    e    prepará-los    para    a    utilização    significativa    de    recursos    de computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e recursos da Internet,    refletindo    sobre    o    impacto    dessas    tecnologias    nos    diversos    aspectos    da    vida,    da    sociedade e de sua prática pedagógica.









Do sonho aos ares...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

AOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Formação continuada

Primeiro mestrado a distância foca professor da rede pública

Quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011 - 17:07
O exame nacional de acesso ao programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) selecionará candidatos para 1152 vagas. A prova consiste de 35 questões de múltipla escolha e três discursivas e está marcada para dia 19 de fevereiro, das 13 às 17 horas. O mestrado profissional é oferecido prioritariamente para professores das redes públicas de educação básica da área de matemática.

O Profmat é o primeiro mestrado profissional a distância dentro do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e será realizado por uma rede de 54 instituições de ensino superior em todas as regiões do país. O programa será coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que fornecerá uma bolsa de estudos aos mestrandos.

O curso é composto de períodos semipresenciais, nos quais as disciplinas têm duração de 12 semanas. As atividades presenciais de cada disciplina semipresencial ocorrem todas as semanas, em todos os polos de atendimento designados pelas instituições associadas. Tais atividades têm duração de três horas por semana, na sexta-feira, sábado ou domingo.

As atividades a distância podem ser realizadas pelo discente nos polos de atendimento ou na sua própria residência, com o apoio das instituições e de material didático elaborado e distribuído gratuitamente, e são fundamentais para o bom desempenho do discente na disciplina. A duração estimada é de quatro a seis horas por semana para cada disciplina.

Em janeiro e fevereiro as atividades serão ministradas apenas em regime presencial, nos polos das instituições associadas participantes do Profmat. O calendário será definido pelas instituições associadas, para adaptação ao período de férias escolares em sua região. Devem durar quatro semanas e para cada disciplina haverá uma aula por dia, em todos os dias úteis, com três horas de duração.

O mestrado profissional enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas para uma qualificação profissional de alto nível, mas garante as mesmas prerrogativas do mestrado acadêmico. Pretende promover a formação continuada de professores das redes públicas de educação, no nível de pós-graduação, com uso de tecnologias de educação a distância, e está em consonância com o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020.

Acesse outras informações sobre o Profmat na página da Sociedade Brasileira de Matemática.

Conheça as instituições associadas ao Profmat.

Diego Rocha
Palavras-chave: educação a distância, EAD, Universidade Aberta do Brasil, UAB, Profmat
MEC 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uhu!!! Txt eh d+!!!!!

07/02/2011
às 14:57 \ Pelo mundo

“Se estamos vendo um declínio nos padrões de letramento infantil, isso se dá apesar das mensagens de texto e não por causa delas”, afirma a psicóloga Clare Wood, da Universidade de Coventry, na Inglaterra, que conduziu nos últimos dez anos um estudo sobre o assunto com crianças de 8 a 12 anos.
A conclusão de Wood (em inglês, acesso gratuito) aponta para o oposto daquilo que, nos últimos tempos, vem deixando pais e professores à beira de um colapso nervoso: não só a famigerada “linguagem” cheia de abreviações do MSN e dos torpedos não faz mal nenhum como, ora veja, faz bem! O estudo constatou que quem tc msg no cel o dia todo, entre abrax e bjusss, tem maior capacidade de escrita e leitura do que quem não faz isso.
A revelação pode ser contraintuitiva, mas sou obrigado a dizer, com humildade, que não me surpreende nem um pouco. Há cerca de uma década, costumo tranquilizar leitores alarmados dizendo que, filosoficamente, não há diferença entre a notação cifrada da cultura virtual e a velha Língua do Pê. Em ambos os casos, trata-se de brincar com a língua, o que é uma forma de tomar posse dela, e criar um patoá que, como as gírias em geral, cumpre a função de reforçar a identidade de um grupo.
Decorre daí que a reação apocalíptica dos que se julgam zeladores da língua formal também é compreensível, mas apenas como parte de um jogo de cartas marcadas. Como diz o historiador Peter Burke, estudioso da história das gírias, “enquanto muitos grupos de pessoas definem sua identidade por meio do uso de jargão, um grupo, o dos críticos, define a sua por meio da rejeição do jargão dos outros”.
Ah, mas com o tempo os pequenos bárbaros digitais vão acabar esquecendo que msg é “mensagem” e transformando a ortografia em bagunça? Duvido muito, mas, se mudanças do gênero vierem a ocorrer, convém lembrar que a ortografia é apenas o verniz da língua, uma roupa que as palavras vestem e abandonam conforme os ditames do tempo. Gravata já foi gorovata em bom português, e nossa civilização não se tornou ágrafa quando deixou de ser.
Aqueles que, como eu, foram criados vendo televisão desde pequenos sabem o que é um verdadeiro ambiente hostil à cultura escrita. Esta, depois de mais de meio século perdendo a guerra, tem na internet (etc.) uma poderosa e inesperada aliada.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cursos oferecidos pelo NTE em 2011

A programação de cursos oferecidos pelo NTE às escolas de Bacabal e aos outros municípios jurisdicionados à URE está assim distribuído:

Na modalidade EAD (educação a distância):

  • Ensinando e aprendendo com as TICS – 100hs (em execução, os professores estão no III Módulo do curso);
  • Elaboração de Projetos (iniciará logo após a conclusão do curso de 100hs, pois os alunos serão os professores que concluíram o mesmo);
  • A partir de março serão oferecidas novas vagas para o curso de 100h.

Na modalidade presencial:

  • Introdução a Educação Digital: U E Juarez Almeida, Vitorino Freire, Lago Verde – direcionado a professores;
  • Navegando na Internet – Local: NTE, horários: matutino, vespertino,  período a definir, direcionado a professores;
  • Gestão de Mídias – direcionados aos gestores da URE – Bacabal que ainda não participaram do mesmo;
  •  Aplicativo BASE (similar ao Acess), direcionado a secretários e agente administrativo.