Primeira chamada do Programa Ciência Sem Fronteiras é voltada a estudantes de graduação
Brasileiros terão oportunidade de estudar nas melhores universidades
americanas. Na foto, a Universidade de Stanford, na Califórnia. (Divulgação/Stanford University)
Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira a primeira chamada do Programa Ciência Sem Fronteiras,
do governo federal, que prevê a concessão de bolsas a brasileiros que
desejem conduzir parte de seus estudos no exterior. A primeira chamada
destina-se aos interessados na modalidade graduação-sanduíche em
universidades dos Estados Unidos. As inscrições vão até o dia 30 de
setembro. Os resultados serão divulgados entre novembro e dezembro, e o
embarque acontece em 2012.
Para se inscrever, os candidatos devem apresentar bom rendimento
acadêmico, além de ter concluído no mínimo 40% e no máximo 80% do
currículo previsto para o curso de graduação no momento do início da
viagem. Além disso, é preciso comprovar fluência em inglês. São
exigidos, no mínimo, 79 pontos no exame Toefl-Ibet Test.
A primeira chamada pública do Ciência Sem Fronteiras permitirá às
instituições de ensino superior nacionais selecionar estudantes. Para
isso, elas terão de firmar um acordo de adesão com a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pelo
programa, por meio do qual se habilitarão a indicar os alunos.
Os estudantes interessados também terão a oportunidade de pleitear
uma candidatura individual, sem o intermédio da universidade
brasileira. Nesse caso, será preciso comprovar o ingresso no ensino
superior por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni) ou do
Sistema de Seleção Unificada (SiSU) com nota no Exame Nacional do Ensino Superior (Enem)
superior a 600 pontos e/ou ter sido premiado nas categorias dos Prêmios
Jovem Cientista, Iniciação Científica e Olimpíadas da Matemática e/ou
de Ciências.
Uma vez aprovado, o candidato receberá auxílio de 300 dólares
mensais pelo período de 12 meses, pagamento das taxas escolares
americanas, além de passagens aéreas para o percurso
Brasil–EUA–Brasil. Nos casos em que a instituição americana não oferece
alojamento e refeições, a Capes arcará com os custos referentes às
taxas escolares e concederá bolsa integral ao aluno no valor de 1.800
dólares mensais. As despesas com a obtenção do visto são de
responsabilidade exclusiva do estudante.
Fonte: veja.com
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